Análise: Sword Art Online (AT)

Foi lançado hoje, dia 22 de dezembro, o último episódio do anime Sword Art Online (SAO). Com isso, venho em ótima hora trazer minha opinião a respeito da obra, que está sendo bem badalada nos últimos tempos.

Sword Art Online é originalmente um light novel japonês de Reki Kawahara (Accel World) que acabou ganhando em abril de 2012 uma adaptação para anime com 25 episódios pelo estúdio A-1 Pictures (de Ano Hana e Angel Beats).

O light novel (que chegou a quatro temporadas) anda fazendo um enorme sucesso de vendas no Japão, o que pode significar uma nova temporada do anime em breve (mas nada confirmado ainda).

E aqui vamos nós!

História

No ano de 2022, é finalmente lançado o tão esperado jogo Sword Art Online (SAO), cujo maior chamativo é a funcionar através de um aparelho chamada NeverGear que leva os jogadores a um mundo virtual. O nosso protagonista é um jovem chamado Kazuto (Kirito, no jogo) que depois de jogar a versão beta do game, terá sua chance de zerar o jogo.

Tudo corria bem, até os jogadores perceberem que não podem mais deslogar do jogo. Momentos depois, o criador do jogo explica que enquanto os jogadores não zerarem o jogo, ou seja, não passar de todos os níveis do jogo, eles não poderão sair. E caso morram no jogo, também morrem em vida.

Análise

Sem sombra de dúvidas, Sword Art Online foi um dos animes que mais fez sucesso entre os fãs de animes durante o ano de 2012. É quase impossível não ver alguém comentando sobre a série ou usando avatares da série nas redes sociais. Mas será que realmente a fama realmente faz jus à sua qualidade? Veremos.

Um dos principais pontos a se pensar no motivo de todo “barulho” em relação ao Sword Art Online é o seu tema: jogos online. O MMORPG é um estilo de game que faz enorme sucesso entre os gamers, e por que não fazer algo relacionado a isso? Você por acaso nunca imaginou estar em seu jogo favorito, enfrentando os montros e sendo os personagens da história? É isso que é realmente chamativo, do mesmo jeito que acontece em Bakuman (que representa o desejo dos fãs em serem mangakás), SAO retrata todo o desejo dos gamers de estarem dentro do jogo.

Começando pelo lados positivos, SAO é um anime cuja animação é um dos seus pontos fortes, pois consegue manter uma qualidade boa durante a série possuindo uma diversidade de cenários e combates bonitos visualmente.

Em trilhas sonoras o anime também não fica para trás, mantendo um bom nível não só durante as cenas que passam como nas próprias aberturas e encerramentos.

Com esse conjunto de ótima trilha sonora misturado com uma bela animação, as lutas de alguns “chefes” dos andares são bem feitas, apesar de serem um pouco curtas e muitas das vezes sem representar tanto perigo quanto deveria.

Os personagens também são bem interessantes de certo ponto para alguns, ao mesmo tempo que para outros (como no meu caso) tanto o Kirito como a Asuna acabam sendo personagens nada carismáticos ou cativantes. Fora quando não temos personagens que são apresentados num episódio para nunca mais voltarem (e não terem nenhuma utilidade).

Uma das coisas que concerteza foi a desculpa para muitos desistirem de Sword Art Online foi o romance. Que além de ter uma qualidade mediana, ainda conseguiu quebrar a expectativa do público em ver algumas cenas a mais de lutas contra os chefões nos andares.

Um dos pontos que mais deve ter chateado algumas pessoas foi a finalização do primeiro arco do anime. A luta final, por exemplo, do jogo SAO não teve tanto impacto e emoção quanto a do episódio 22 (durante a tentiva de resgate da Asuna, onde o Kirito luta contra milhares de mobs na Árvore). Fora a explicação para a “prisão” dos jogadores ao Sword Art Online, que não te convence muito bem.

E o mais rídiculo do anime… As mortes! Não vai achando que algum personagem importante ou super carismático vai salvar alguém se sacrificando. As mortes no anime se resumem a atos infantis de não querer sequer tomar uma “poção” de HP para recuperar a vida.

No seu segundo arco, ALO (Alfheim Online), o anime continua mantendo seu ritmo como sempre, tendo uma melhora na qualidade nos últimos episódios, finalizado de forma superior do que o arco anterior.

Sortemente, com o último episódio (25) tivemos uma conclusão realmente decente demonstrando como ficou a situação de cada personagens após os acontecimentos do enredo. Claro, essa conclusão é melhor trabalhada devido ao fim do anime, mas também apresenta uma qualidade discutível e ainda não justifica o pessímo final do primeiro arco.

Enfim, pode-se dizerar que mesmo sendo constituído de problemas e coisas boas, o anime cumpre o seu papel de mostrar um mundo virtual de MMORPG.

No final das contas SAO é um anime que não passa de algo mediano, para alguns pode ser bom e divertido, mas concerteza todos concordam que muitas coisas podiam ter sido melhorados. Mesmo com uma animaçaõ e trilha sonora de qualidade média, acaba sendo um tanto decepcionante em seu desenvolvimento de história  personagens.

No fim, se torna a famoso ame-o ou o odeie. Recomendo tentar assistir pelo menos o início, e ter um pouco de calma se não gostar.

Nota: 6

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