Depois de praticamente 3 anos do anúncio do filme, é uma alegria imensa poder ver finalmente os dois maiores heróis dos quadrinhos em uma tela de cinema. Depois do razóavel Homem de Aço, Zack Snyder conseguiu se redimir totalmente trazendo o que os fãs queriam: um filme retirado das HQs.
Talvez seja chato para alguns ter que ver novamente a origem do Batman, mas temos que considerar que por mais rápido que seja (30 minutos ao invés de um filme solo) acaba sendo necessário para a trama essa apresentação do herói.
Contudo, a edição do filme ajudou muito a não tornar essa origem monótona, transitando entre os fatos pré-BVS e os acontecimentos em Metrópolis.
Na parte técnica, o filme simplesmente é impecável. Trilha sonora, os momentos de ação, o desenvolvimento do enredo (o final, vai dar o que falar). As ligações com o futuro do Universo DC começaram a ser desenroladas, com pequenas citações e aparições que levaram os fãs de quadrinhos a loucura.
Algo interessante do BVS é que o Zack Snyder reuniu vários pequenos elementos que deram certo em diversas mídias (Injustice, Batman Arkham, a própria HQ base do filme que é o Cavaleiro das Trevas) e fez tudo encaixar perfeitamente! Desde frases, cenas emblemáticas, com certeza o filme tem muitos easter eggs ainda.
Apesar de ainda achar desnecessário a aparição do Apocalypse nos trailers, felizmente não entregaram o filme de bandeja na divulgação. Tanto o combate do Batman VS Super, como a “cena do deserto” (que apresenta um espetacular plano sequência, se é que podemos chamar assim) são muito maiores, e são épicas!
E bem: A aparição da Mulher-Maravilha é fantástica, diferente do que muitos a criticavam, ela interpretou muito bem o papel de Diana. E nosso querido Ben Affleck, por sua vez, conseguiu se redimir do Demolidor (2003) e concedeu a nós, nerds, um dos melhores (se não O MELHOR) Batman/Bruce dos cinemas.
O Universo Cinematográfico da DC está, finalmente, de pé! Corra para os cinemas!
9,5/10