Review: Os Vingadores – The Avengers

A reunião dos nossos hérois preferidos ocorre de maneira expetacular. Sim, pode ficar feliz, esse filme cumpriu tudo que prometia.

Os Vingadores era um dos filmes mais esperados do ano, isso é um fato. Porém, da mesma maneira que muitos esperavam anciosamente o filme, outros temiam que o filme não saísse muito bem como e graças a Deus isso não aconteceu.

Desde o lançamento do primeiro trailer fiquei com a expectativa lá em cima pelo filme, que mesmo com um roteiro simples que apresenta conseguiu fazer bem o que prometia: Divertir.

A trama começa quando Loki surge como ameça, e consegue se apossar do Tesseract (Cubo Cósmico), objeto que possui energia ilimitada e que em mãos erradas pode chegar até a causa a destruição do mundo inteiro.

Com o futuro do planeta em risco, Nick Fury vê a necessidade de formar um grupo de super heróis para que juntos pudessem combater o poderoso inimigo, Os Vingadores, grupo formado por Homem de Ferro, Capitão América, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Thor e Hulk (Bruce Banner).

O roteiro é simples? É, mas se você quiser ver um roteiro complexo você está no filme errado. O roteiro consegue ser ótimo em todos os sinais, não deixando furos no filme (pelo que eu me lembro), e mostrando que é possível fazer uma reunião de heróis que consiga funcionar direto sem muitos problemas (sim, isso é uma indireta pro Quarteto Fantásico).

Outro ponto forte do roteiro é o grande número de personagens e a forma que eles são trabalhados. Nenhum dos hérois é deixado de lado  durante o filme, todos eles tem sua importância na trama, e apresentando os sempre pressa alguma tanto que o Homem de Ferro aparece lá pelos 20/30 minutos de filme.

A grande “novidade” desse filme em comparação aos filmes solos é a interação e as piadinhas entre os heróis. Eles brigam várias vezes entre si, e todas essas brigas internas são grandes cenas de ação.

Em especial, temos a participação do Agente Coulson (Clark Gregg) – personagem criado para o cinema – que é uma representação dos fãs no meio da ação. Coulson, que se revela grande fã dos super hérois (principalmente do Capitão América), acaba sendo fundamental na união dos Vingadores.

Todos os atores continuaram a fazer muito bem seu papel, o único novato no meio de toda aquela confusão era Mark Ruffalo (Bruce Banner) que conseguiu na minha opinião fazer um ótimo Banner e que não deixou nada a desejar.

E não podemos esquecer do grande comediante Tony Stark (Robert Downey Jr.) que simplesmente é quem nos faz rir durante o filme todo, seja fazendo piadas entre o Bruce Banner, o Capitão América ou através de suas piadas durante um momento de ação.

Um detalhe (bobo) que pode desapontar aquelas pessoas que procuram defeitos em tudo é que o filme não é realista, mas é o seguinte: você acha que um filme onde temos um homem que vira um monstro verde tem que ser realista?

Enfim, o longa contém diversos momentos “épicos” aplaudidos por todo na sala de cinema que prefiro não contar, para que você mesmo os veja e se admire.

Os Vingadores é um filme divertidíssimo que faz jus ao número e qualidade de seus protagonistas. Além de contar com um excelente elenco, com destaque absoluto para Robert Downey Jr., e um grande roteiro e direção de Joss Whedon, o filme consegue mesclamar muito bem as cenas de ação e humor que acontecem durante a trama.

Sem dúvidas, o filme é um dos melhores do ano, não vou comparar com o filme de um certo morcego, mas Os Vingadores consegue ser muito melhor que todos as outras adaptações para cinema dos quadrinhos da Marvel. Eu peço por favor, que se você está lendo e ainda não viu o filme, vá o mais rápido possível para o cinema. Vale mesmo a pena.

E se segura na cadeira do cinema, porque depois que o filme acabar tem uma cena pós-créditos.

Nota final: 9.5/10